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As marcas esperam mudar a forma como fazemos compras. A experiência de compra da próxima década é envolver o cliente em toda a experiência de compra. Já não se fala mais sobre “sair” para comprar uma peça. Toda a experiência enquanto cliente será alterada. A loja física do futuro irá reagir ao cliente, brincar com o cliente e até mesmo ajudá-lo – e isso antes mesmo deste tocar num produto. Para demonstrar a nova experiência de retalho do futuro, várias marcas já estão a apostar em lojas chamadas híbridas.

Tudo se resume a mostrar o movimento. Nós queremos que o cliente se sinta como se estivesse envolvido. Queremos desenvolver o sentido de comunidade.

Nikesobre a loja Nike FuelStation

O uso de tecnologia digital nas lojas físicas de retalho é uma tendência que veio para ficar. Ao longo da última década, o mundo da publicidade tem permitido às marcas uma capacidade sem precedentes para melhorar o alcance e ativação dos seus públicos-alvo. Reunimos aqui alguns exemplos de como os retalhistas estão a utilizar espelhos interactivos, vídeos e ecrãs tácteis para melhorar a experiência na loja para os seus consumidores e, assim, mostrar como poderá também você entrar neste mundo digital.

Tecnologias: ecrãs de toque, espelhos digitais, RFID

Burberry

A principal loja da Burberry em Londres tem como objetivo levar um pouco da experiência da web para a rua, com espelhos que funcionam como ecrãs de vídeo e funcionários armados com iPads. Outros truques inteligentes no interior da loja incluem o uso da tecnologia de identificação por radiofrequência (RFID), que aciona filmagens de passarela em ecrãs relacionadas com os produtos que o cliente leva ao provador para experimentar. Neste caso, o sistema detecta automaticamente quais são as peças que o cliente escolheu para experimentar e mostra os vídeos correspondentes quando este entra no provador.

Tecnologias: ecrã de toque, câmara

Tommy Hilfiger

Apesar de ser um exemplo já implementado pela marca em 2008, ainda é uma ideia muito atual que pode ser desenvolvida para vitrinas das lojas. Ao facilitar o cliente a escolher peças e produtos da marca no próprio exterior da loja, esta conseguiu com que os clientes estivessem mais tempo junto à loja e interagissem com ela mesmo não tendo a vontade de entrar. No caso de muitos clientes masculinos que, não raras vezes, esperam à entrada, esta solução trouxe entretenimento para o cliente e ainda por cima entusiasmou-o a ver os artigos no interior da loja. Esta implementação está ativa 24 horas por dia, o que é excelente para divulgar os produtos mesmo com a loja fechada. Além de ver os produtos, a campanha incentivava ainda os compradores a deixar as suas fotografias para uso numa colagem de imagens exibidas nas vitrines das lojas, aumentando o relacionamento e alcance entre os clientes.

Tecnologias: ecrãs de toque

New Balance

As aplicações de toque para os ecrãs espalhados na loja da New Balance foram projetadas para ajudar os clientes e assistentes de vendas na loja, permitindo que eles acedam ao catálogo de produtos, verifiquem o stock e ajudem nos problemas de dimensionamento. Várias lojas em portugal já adotaram este sistema de venda online no espaço físico, como é o caso da SportZone.

Tecnologias: ecrãs de toque, câmaras, sensores de movimento, espelhos digitais, códigos QR

Nike FuelStation

A Nike é a primeira marca a lançar uma loja híbrida, ou seja, combina o espaço de loja física completamente embebida em conteúdo digital. Esta loja interativa pop-up em Boxpark, Londres, envolve o consumidor logo a partir do primeiro momento. No instante em que o cliente entra pela porta, uma câmara rastreia o seu movimento, transformando a parede interativa de vermelha para verde e acompanhando o cliente. "É tudo sobre mostrar o movimento. Nós queremos que o cliente se sinta como se estivesse envolvido", diz a marca. No geral, a loja dispõe de: espelhos sensíveis ao movimento que exibem imagens de atletas de corrida locais usando os próprios produtos da loja, enquanto os clientes passam por eles; telas interativas sensíveis ao toque para permitir que os clientes acedam a mais informações sobre produtos e façam o pedido online; áreas especiais que detectam o movimento e gravam os clientes que queiram o ver o vídeo de si próprios a usar as roupas; etc.

Tecnologias: ecrãs de toque, realidade aumentada, RFID, sensores

Zara

Existem várias tecnologias em exibição na nova loja experimental da Zara: "Click-and-collect", onde os clientes podem comprar na loja física, pagar online ou pelos smartphones e levantar os artigos em tempo real; os provadores incluem tecnologia de identificação por radiofrequência (RFID), que recomenda outros artigos semelhantes ou para conjunto quando um cliente digitaliza algo; etc. A mais recente iniciativa da Zara é a aposta na realidade aumentada (AR). Isso é particularmente interessante, já que, embora tenhamos visto muitas marcas de beleza tradicionais lançando aplicativos de AR, aproveitando o desejo do consumidor de testar os produtos antes de comprar, a indústria da moda tem sido menos rápida quanto à aceitação. A Zara foi recentemente uma das primeiras marcas a lançar uma APP de AR que é projetada para trazer roupas para a vida nas lojas. Ao apontar câmaras para sensores instalados no espaço, os usuários do aplicativo podem ver modelos de moda virtuais exibindo as peças. Outras imagens de AR incluem manequins que se movimentam e mostram a nova coleção de estúdios da marca, havendo também a opção de comprar as roupas exibidas diretamente no aplicativo ou na própria loja.

Tecnologias: mesas interativas, sensores

Audi

O concessionário digital da Audi, Audi City, não contém carros, apenas ecrãs enormes nos quais os clientes podem visualizar e escolher os seus recursos preferidos. Os novos showrooms digitais são projetados para caber numa área do tamanho de uma loja padrão, e são pensadas especialmente para os centros das grandes cidades, onde os concessionários tradicionais são extremamente complicados de operar. Nestes espaços, a marca dispões de paredes cobertas por ecrãs que mostram o que o clientes seleccionou nas mesas interativas. É ainda possível interagir através de sensores espalhados na loja, onde o cliente pisa determinadas áreas sensíveis e manipula o que é projetado.

Tecnologias: mesas interativas

Alexander McQueen

A loja principal de Londres da marca tem um conceito totalmente diferente. Este espaço dedica-se a mostrar os artigos como se fossem obras de arte que o cliente pode admirar. É possível ver na loja instalações artísticas feitas com as próprias peças da marca e navegar pelos artigos através de várias mesas interativas espalhadas pela loja, que projetam imagens em grandes ecrãs.

Estas lojas permitem que as marcas forneçam acesso a toda a sua gama de produtos sem a necessidade do espaço de loja nas suas lojas habituais. Isto traduz-se num aumento extremo de oferta sem custos adicionais de espaço e stock imediato.

Num ambiente cada vez mais competitivo, a fidelidade do cliente e a repetição de compras são fundamentais para o estabelecimento de um modelo de negócios bem-sucedido e sustentável. Central para isso é garantir que a experiência do cliente seja fácil e agradável. E num mundo onde cada vez mais compras são realizadas não apenas online, mas em dispositivos móveis, aplicativos e usando redes sociais, isso significa ter uma estratégia digital de comércio bem estudada e fundamentada.

Há uma percepção de que as marcas se estão a adaptar a estas novas tecnologias, mas mesmo assim existem elementos que são descurados. O principal é sempre: oferecer aos clientes acesso fácil aos produtos e uma experiência agradável de compra.

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